Início do ano, escola vazia, barulho quase não se houve, prevalece o silêncio. Enquanto todos os alunos e professores estão de férias, estamos aqui planejando, pensando o que iremos fazer desde o dia que eles voltarão, até suas próximas férias.
Um dia desses, um amigo particular me perguntou se não é um tédio trabalhar nesta época que não há aulas. Aliás, essa é uma dúvida comum das pessoas, que geralmente acham que se não tem alunos, não há o que fazer na escola.
Estão enganadas, há muito que fazer, pois planejar é uma arte e requer habilidade, sabedoria e muito entusiasmo.
Os alunos, professores e pais estão presentes em nossos pensamentos, em cada passo que damos. Reivindicações, reclamações, sugestões e atitudes são levadas em consideração para melhorarmos nossas ações no futuro próximo.
Hoje, por exemplo, parei para pensar no foco da reunião de planejamento com os professores do Ensino Médio, o que será prioridade.
Comecei a refletir sobre o ano passado, o quanto foi importante termos uma aluna como representante no Parlamento Jovem, foi uma grande conquista, que foi iniciada em uma reunião de planejamento, onde todos os professores discutiram sobre a possibilidade de abrir o horizonte político dos alunos.
Fomos muito bem representados pela aluna Caroline Borges, que brilhou e na reunião de encerramento do ano com os professores, em sua apresentação ela disse para todos: “Depois que virei deputada jovem por um dia, percebi que sou capaz.” Isso foi música para meus ouvidos, esta é a escola que planejei trabalhar desde que comecei, uma escola onde ofereça ferramentas para que as pessoas acreditem em si mesmas e sintam-se capazes.
Mas não são só boas lembranças viram prioridades de planejamento, reflito muito sobre a mãe que chorou em minha sala, afirmando que seu filho tímido é discriminado na escola pelos alunos, o que fazer para modificar isso??? E a reclamação dos alunos de uma sala que diziam que a professora dava aulas olhando somente para um lado da sala, coincidentemente o lado que ficavam os alunos com as melhores notas.
Ainda tenho que pensar em como serão as abordagens sobre ações voluntárias, drogas, prevenção à gravidez precoce, doenças e as semanas culturais, como acabar com os namoros empolgados dentro da escola, como melhorar as condições de almoço para os alunos que passam o dia todo na escola. Além de ENEM, formatura da 1ª turma, recepção de novos alunos, as condições das salas de aula, laboratórios, quadra de esporte, a construção do elevador para um aluno que perdeu a mobilidade dos membros inferiores. Como será a força da gripe H1N1 neste ano, as Eleições Presidenciais e Copa Mundial de Futebol, até que ponto poderemos sofrer influências com isso?
Só para terminar, tenho que pensar na segurança da escola e dos alunos, limpeza, na melhoria da comunicação interna, no filtro de água, na pintura do prédio, naquela infiltraçãozinha do laboratório, nos armários que chegaram, no mato que está grande, na entrada da escola, no concurso para professores, controlar os atrasos, o conteúdo ministrado, o bicicletário que ficou apertado, economizar energia elétrica e lixo reciclável.
Tédio e silêncio? Não na minha mente.
Um bom ano a todos!
Um dia desses, um amigo particular me perguntou se não é um tédio trabalhar nesta época que não há aulas. Aliás, essa é uma dúvida comum das pessoas, que geralmente acham que se não tem alunos, não há o que fazer na escola.
Estão enganadas, há muito que fazer, pois planejar é uma arte e requer habilidade, sabedoria e muito entusiasmo.
Os alunos, professores e pais estão presentes em nossos pensamentos, em cada passo que damos. Reivindicações, reclamações, sugestões e atitudes são levadas em consideração para melhorarmos nossas ações no futuro próximo.
Hoje, por exemplo, parei para pensar no foco da reunião de planejamento com os professores do Ensino Médio, o que será prioridade.
Comecei a refletir sobre o ano passado, o quanto foi importante termos uma aluna como representante no Parlamento Jovem, foi uma grande conquista, que foi iniciada em uma reunião de planejamento, onde todos os professores discutiram sobre a possibilidade de abrir o horizonte político dos alunos.
Fomos muito bem representados pela aluna Caroline Borges, que brilhou e na reunião de encerramento do ano com os professores, em sua apresentação ela disse para todos: “Depois que virei deputada jovem por um dia, percebi que sou capaz.” Isso foi música para meus ouvidos, esta é a escola que planejei trabalhar desde que comecei, uma escola onde ofereça ferramentas para que as pessoas acreditem em si mesmas e sintam-se capazes.
Mas não são só boas lembranças viram prioridades de planejamento, reflito muito sobre a mãe que chorou em minha sala, afirmando que seu filho tímido é discriminado na escola pelos alunos, o que fazer para modificar isso??? E a reclamação dos alunos de uma sala que diziam que a professora dava aulas olhando somente para um lado da sala, coincidentemente o lado que ficavam os alunos com as melhores notas.
Ainda tenho que pensar em como serão as abordagens sobre ações voluntárias, drogas, prevenção à gravidez precoce, doenças e as semanas culturais, como acabar com os namoros empolgados dentro da escola, como melhorar as condições de almoço para os alunos que passam o dia todo na escola. Além de ENEM, formatura da 1ª turma, recepção de novos alunos, as condições das salas de aula, laboratórios, quadra de esporte, a construção do elevador para um aluno que perdeu a mobilidade dos membros inferiores. Como será a força da gripe H1N1 neste ano, as Eleições Presidenciais e Copa Mundial de Futebol, até que ponto poderemos sofrer influências com isso?
Só para terminar, tenho que pensar na segurança da escola e dos alunos, limpeza, na melhoria da comunicação interna, no filtro de água, na pintura do prédio, naquela infiltraçãozinha do laboratório, nos armários que chegaram, no mato que está grande, na entrada da escola, no concurso para professores, controlar os atrasos, o conteúdo ministrado, o bicicletário que ficou apertado, economizar energia elétrica e lixo reciclável.
Tédio e silêncio? Não na minha mente.
Um bom ano a todos!